O Liverpool definiu sua nova hierarquia de liderança, e a escolha pegou alguns de surpresa: Andy Robertson será o novo vice-capitão da equipe, atrás apenas de Virgil van Dijk. A confirmação veio diretamente do técnico Arne Slot, em entrevista divulgada pelo clube nas redes sociais, e rapidamente virou assunto entre torcedores e imprensa.
A decisão encerra semanas de especulação após a saída de Trent Alexander-Arnold da função no início da temporada. Muitos imaginavam que Mohamed Salah, um dos maiores nomes do elenco, seria o escolhido, principalmente porque já havia usado a braçadeira em amistosos recentes. Além disso, o goleiro Alisson também era bastante especulado pela torcida. Mas Slot tinha outros planos, e optou por um dos jogadores mais consistentes e longevos do elenco.
“É o Robbo”, disse o treinador. “Ele joga aqui há muitos anos, conquistou títulos importantes. Na temporada passada, a hierarquia era Van Dijk, Trent, Robbo e Salah. Como Trent saiu, foi uma escolha natural. Ele é muito bom jogador, disputa muitas partidas, entende o que é preciso para vencer e, principalmente, conhece a cultura do clube e do vestiário.”
A jornada de Andy Robertson em Anfield
Robertson chegou ao Liverpool em 2017, vindo do Hull City por apenas £10 milhões. Na época, foi visto como uma contratação modesta, mas rapidamente se tornou um dos pilares da equipe de Jürgen Klopp.
O escocês disputou mais de 340 jogos pelos Reds e conquistou uma coleção de títulos de peso: Premier League, Champions League, FA Cup, Carabao Cup, Supercopa da UEFA e Mundial de Clubes da FIFA. Seu estilo incansável, com marcação cerrada e sempre pressionando alto no ataque, fez dele um símbolo da intensidade e vitalidade do time. Não à toa, a torcida o apelidou de “Robbo”, numa mistura de carinho e reconhecimento.
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Muito além do campo
Se dentro das quatro linhas Robertson já se destaca, fora delas sua importância é igualmente valorizada. Capitão da seleção escocesa, o lateral é reconhecido como voz influente no vestiário, um exemplo de disciplina e espírito coletivo.
Slot reforçou esse ponto: “Além de toda qualidade em campo, ele tem um papel muito importante na cultura do clube. Isso é algo que herdei do Klopp e que pretendo preservar.”
Essa “cultura” mencionada pelo treinador está ligada ao espírito de união e intensidade que transformou o Liverpool em uma das equipes mais competitivas da última década. Robertson, com sua entrega e perfil de liderança, é peça central nessa identidade.
Opinião: um acerto absoluto
Por fim, acredito que Arne Slot acertou em cheio. Andy Robertson está no Liverpool há oito anos e sempre foi uma figura fundamental, tanto dentro de campo quanto nos bastidores. Mesmo que hoje não seja titular absoluto hoje, segue sendo aquele lateral incansável, aguerrido, conhecido por seu espírito e intensidade que contagiam o time.
Além disso, em um elenco que passa por processo de renovação, manter alguém como Robertson na hierarquia de liderança é estratégico. Ele carrega a experiência da Premier League, conhece profundamente o clube e tem o respeito dos mais jovens. É um líder natural, capaz de manter todos motivados e dar respaldo a Van Dijk na capitania.
Portanto, a escolha de Slot foi muito mais do que lógica: foi simbólica. Valoriza um jogador que deu muito ao clube e ainda tem muito a contribuir. Então, entre veteranos e novas promessas, Robertson será peça essencial para garantir estabilidade em uma nova era em Anfield.
Fica claro: com Van Dijk como capitão e Andy Robertson como vice, o Liverpool segue com uma liderança sólida, experiente e alinhada à cultura vencedora construída nos últimos anos. Não à toa, os Reds são um dos maiores símbolos de intensidade do futebol moderno.
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